O projecto da Escola de Arqueologia situa-se na Área Arqueológica do Freixo no Norte de Portugal. O local destinado ao edifício da Escola de Arqueologia do Freixo está localizado na área sul da aldeia, na encosta nascente de um monte com acentuada pendente.O edifício é implantado à cota baixa, abre-se para a área arqueológica e remata o terreno em anfiteatro. O exercício do projecto resume-se na intenção de sobrepor uma forma arquitectónica disciplinada a um terreno informe e incaracterístico, anulando – com um só gesto – a importância que a rede viária tem neste local. O edifício vai buscar os limites máximos do terreno.Apresenta-se como um maciço rochoso com forma longitudinal que toma em consideração a paisagem característica do local. Dois sólidos de forma rectangular e igual dimensão deslizam entre si para se ajustarem à forma tortuosa do terreno. Em ambos os topos subtrai-se o volume térreo, criando duas consolas que permitem que os limites informes e inclinados do terreno o atravessem.Assim, o edifício ora se agarra ao solo, tornando-se rocha e barreira física,ora se solta, permitindo o atravessamento. Pretende-se que o edifício tenha uma linguagem relaxada, informal e rural, como uma grande massa rochosa escavada na paisagem local.
Concurso1º prémio
Projecto2001
ClienteIPPAR Secção Regional do Porto
LocalizaçãoFreixo, Marco de Canaveses, Portugal
Área2.000 m²
ArquitecturaCristina Guedes e Francisco Vieira de Campos
Equipa de ProjectoOdete Pereira, Fernando Pinheiro, Marcos Paz, Maria Maltezinho, Óscar Ribas e Diogo Lage
EstruturasAlípio Guedes
Instalações HidráulicasJosé Rangel
Instalações Mecânicas e GásRaul Bessa – GET, Lda
Instalações EléctricasArtur Santos
PaisagismoJoão Gomes da Silva + Inês Norton
FotografiaRicardo Cardoso